Com o gosto inclinado para a leitura e a escrita, além das paixões pelas disciplinas de Literatura, Português e Redação, não foi difícil escolher qual profissão eu seguiria: Jornalismo. A identificação imediata pelo curso também não foi surpresa. Assídua as aulas, a graduação voou. Como é bom fazer o que se gosta, né?! Os quatros anos do curso e os estágios em diferentes áreas da profissão me ajudaram a perceber que "produção televisiva" seria o meu trabalho. Sendo assim, passei pela TV Jornal Recife e Caruaru, ambas afiliadas ao SBT. Fiz produção jornalística e de entretenimento.
Quatro anos se passaram desde a minha formatura e pouca coisa mudou, tirando que estou mais realista e pés no chão. O tipo de contratação continua a mesma, o salário baixo... Porém, como uma típica moça sonhadora e romântica, desejo casar, ter filhos, constituir uma família linda e, para isso, é preciso de estabilidade e a minha profissão não pode me proporcionar. Portantoooo, é preciso abandonar O GOSTAR DE SER JORNALISTA por um trabalho que, por hora, seja mais viável para "o meu momento", meus novos objetivos de vida. E não estou desistindo fácil. São sete meses sem nada. Absolutamente nadaaa! Nenhuma perspectiva, nenhuma esperança e não é a primeira vez. Sucesso aos colegas de profissão, eu, paro por aqui.
Texto: Suélen Andrade.
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